Há 23 anos, em 1997, já ele nos avisava: “it’s not dark yet, but it’s getting there”. Foi em Not dark yet, uma das mais emblemáticas canções de Time Out Of Mind, o álbum que anunciou o renascimento criativo de Dylan depois dos atalhos em busca de si próprio que lhe haviam ocupado a década anterior. Foi dali, daquele álbum de confronto com a sua própria mortalidade, que saiu este Dylan que agora reecontramos em Rough and Rowdy Ways, editado oito anos depois do último disco de originais, Tempest — e que nos chega depois de três álbuns em que se dedicou a revisitar o cancioneiro americano, maioritariamente o cantado por Sinatra.
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Há 23 anos, em 1997, já ele nos avisava: “it’s not dark yet, but it’s getting there”. Foi em Not dark yet, uma das mais emblemáticas canções de Time Out Of Mind, o álbum que anunciou o renascimento criativo de Dylan depois dos atalhos em busca de si próprio que lhe haviam ocupado a década anterior. Foi dali, daquele álbum de confronto com a sua própria mortalidade, que saiu este Dylan que agora reecontramos em Rough and Rowdy Ways, editado oito anos depois do último disco de originais, Tempest — e que nos chega depois de três álbuns em que se dedicou a revisitar o cancioneiro americano, maioritariamente o cantado por Sinatra.