Prostituição: “A petição tem em vista zelar pelos interesses de donos de bordéis e não pelos nossos”

Proposta prevê que prostituição se pratique apenas em estabelecimentos registados e exclui pessoas em situação irregular, o que leva Movimento dos Trabalhadores do Sexo e Plataforma Portuguesa dos Direitos das Mulheres a falar em motivações racistas e xenófobas.

Foto
Movimento dos Trabalhadores do Sexo organizou largada de balões Paulo Pimenta

A petição “Legalização da prostituição em Portugal e/ou despenalização de lenocínio, desde que não seja por coacção”, que se encontra no Parlamento, não desagrada só quem na Plataforma Portuguesa dos Direitos das Mulheres (PPDM) equipara prostituição a violência, também quem se bate pela legitimação da profissão dentro do Movimento dos Trabalhadores do Sexo (MTS).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A petição “Legalização da prostituição em Portugal e/ou despenalização de lenocínio, desde que não seja por coacção”, que se encontra no Parlamento, não desagrada só quem na Plataforma Portuguesa dos Direitos das Mulheres (PPDM) equipara prostituição a violência, também quem se bate pela legitimação da profissão dentro do Movimento dos Trabalhadores do Sexo (MTS).