Dave Chappelle não está aqui para contar piadas. Não agora, não assim
8:46 (referência aos oito minutos e 46 segundos durante os quais George Floyd foi asfixiado) é mais um desabafo inconformado do que um especial de stand-up. É um grito anti-racismo numa América demasiado habituada à violência.
No dia 6 de Junho, no Ohio, depois de quase três meses sem pisar um palco e sem falar para um microfone, Dave Chappelle não contou muitas piadas. Parece o início de uma crítica negativa, repleta de tiradas como “o rei do humor perdeu o toque de Midas”. Nada disso. Chappelle entende perfeitamente que é difícil fazer um espectáculo de stand-up tradicional quando o mundo inteiro está a arder – e, assim sendo, achou por bem não tentar.
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No dia 6 de Junho, no Ohio, depois de quase três meses sem pisar um palco e sem falar para um microfone, Dave Chappelle não contou muitas piadas. Parece o início de uma crítica negativa, repleta de tiradas como “o rei do humor perdeu o toque de Midas”. Nada disso. Chappelle entende perfeitamente que é difícil fazer um espectáculo de stand-up tradicional quando o mundo inteiro está a arder – e, assim sendo, achou por bem não tentar.