Suspeito alemão recusa falar sobre o desaparecimento de Madeleine McCann
As polícias do Reino Unido e Alemanha emitiram na semana passada um apelo público a pedir informação sobre o suspeito, que viveu em Portugal entre 1995 e 2007, e que registos telefónicos colocam nas redondezas da Praia da Luz na noite de desaparecimento da criança.
O novo suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann há 13 anos, em Portugal, não quer falar sobre o caso, disse um dos seus advogados a uma televisão.
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O novo suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann há 13 anos, em Portugal, não quer falar sobre o caso, disse um dos seus advogados a uma televisão.
“Christian B. não está a dar qualquer informação sobre este caso neste momento e pedimos-lhe que compreenda que nós, como seus defensores, também não estamos a dar nenhuma”, disse Friedrich Fülscher ao canal alemão n-tv de notícias 24 horas.
A polícia alemã anunciou na quarta-feira passada que estava a investigar um novo suspeito, Christian B., que se encontra actualmente na prisão de Kiel, no norte da Alemanha, acusado de tráfico de droga e de abuso de menores.
As autoridades suspeitam que o detido terá sido o autor do homicídio de Madeleine MacCann, na ocasião com 3 anos.
Christian, 43 anos, foi colocado numa cela de isolamento por razões de segurança, afirmou na quarta-feira o ministro da Justiça regional de Schleswig-Holstein, Claus Christian Claussen.
O suspeito só pode sair da sua cela quando acompanhado por guardas e isolado de outros reclusos, para evitar ser vítima de agressões.
O Ministério Público em Brunswick, no norte da Alemanha, está a investigar Christian B., suspeito de ter raptado em 2007 e matado Madeleine McCann.
O alemão, que foi condenado em várias ocasiões, nomeadamente por violência sexual contra menores, terá invadido o apartamento dos McCann na Praia da Luz, em Lagos, Algarve, para cometer um roubo e, uma vez lá, terá decidido raptar a menina, de acordo com a justiça alemã.
As polícias do Reino Unido e Alemanha emitiram na semana passada um apelo público a pedir informação sobre o suspeito, que viveu em Portugal entre 1995 e 2007, e que registos telefónicos colocam nas redondezas da Praia da Luz na noite de desaparecimento da criança.
Os investigadores esperam obter mais informação sobre o suspeito que possa levar à sua incriminação.