Retirada e vandalização de estátuas: “Que saibamos todos de que é que estamos a falar”

É um debate antigo, o do questionamento da representação do nosso passado no espaço público. O historiador Miguel Bandeira Jerónimo e a antropóloga Elsa Peralta reflectem sobre o que está a acontecer em vários países e como é que este debate deve ser tido.

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Estátua do rei Leopoldo dos belgas, que foi removida do seu lugar Reuters/YVES HERMAN

As reflexões e os debates colectivos, “mais em certas sociedades do que noutras”, sobre “como é que podemos continuar a ocupar o espaço público com um determinado conjunto de edifícios, de monumentos, de simbologias não são novos”, lembra o historiador Miguel Bandeira Jerónimo, “o questionamento desta benevolência para com a história no espaço público é um debate antigo”. O que é novo, à luz do que aconteceu nestas semanas, “é a multiplicação de objectos de crítica, de denúncia e de tentativa de destruição.”

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As reflexões e os debates colectivos, “mais em certas sociedades do que noutras”, sobre “como é que podemos continuar a ocupar o espaço público com um determinado conjunto de edifícios, de monumentos, de simbologias não são novos”, lembra o historiador Miguel Bandeira Jerónimo, “o questionamento desta benevolência para com a história no espaço público é um debate antigo”. O que é novo, à luz do que aconteceu nestas semanas, “é a multiplicação de objectos de crítica, de denúncia e de tentativa de destruição.”