Centeno: três momentos decisivos para a saída em 1664 dias de mandato

Foi depois da tomada de posse do actual Governo, o segundo de António Costa e de Mário Centeno, que a relação entre os dois governantes deu sinais de desgaste.

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Mário Centeno e António Costa Reuters/RAFAEL MARCHANTE

Mário Centeno fez história no Ministério das Finanças e não foi só por ter conseguido o défice mais baixo da democracia portuguesa e o primeiro excedente. Também foi um dos ministros que mais tempo estiveram com a pasta das Finanças, exactamente 1664 dias. Foi o próprio governante demissionário que fez as contas e que apresentou o número no briefing em que, acompanhado pelo sucessor, João Leão, viu António Costa confirmar a saída do ministro mais popular do executivo. “A vida é feita de ciclos”, disse o chefe do Governo. “Infelizmente, a covid não permite dar o abraço” [da despedida], lamentaram Centeno e Costa.

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Mário Centeno fez história no Ministério das Finanças e não foi só por ter conseguido o défice mais baixo da democracia portuguesa e o primeiro excedente. Também foi um dos ministros que mais tempo estiveram com a pasta das Finanças, exactamente 1664 dias. Foi o próprio governante demissionário que fez as contas e que apresentou o número no briefing em que, acompanhado pelo sucessor, João Leão, viu António Costa confirmar a saída do ministro mais popular do executivo. “A vida é feita de ciclos”, disse o chefe do Governo. “Infelizmente, a covid não permite dar o abraço” [da despedida], lamentaram Centeno e Costa.