Infarmed preocupado com “uso generalizado” de testes que detectam anticorpos

Já há mais de 50 marcas de testes serológicos rápidos registadas no Infarmed. A autoridade do medicamento diz que estes testes rápidos são os que estão a levantar “maiores preocupações” dada a “disseminação da sua comercialização”. Vários especialistas alertam para a falsa de sensação de segurança que podem provocar.

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As farmácias que já estão a avançar com a disponibilização deste dispositivo cobram entre 25 e 40 euros, consoante a especificidade e sensibilidade das marcas rui gaudêncio

Depois dos testes moleculares de diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus, que se popularizaram graças às imagens das zaragatoas (uma espécie de cotonetes gigantes) enfiadas nas narinas, nas últimas semanas tem-se multiplicado em Portugal a oferta de outro tipo de testes, os serológicos, que servem para perceber se a pessoa já teve contacto com o SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, e se desenvolveu anticorpos produzidos pelo sistema imunitário.

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Depois dos testes moleculares de diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus, que se popularizaram graças às imagens das zaragatoas (uma espécie de cotonetes gigantes) enfiadas nas narinas, nas últimas semanas tem-se multiplicado em Portugal a oferta de outro tipo de testes, os serológicos, que servem para perceber se a pessoa já teve contacto com o SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, e se desenvolveu anticorpos produzidos pelo sistema imunitário.