A cultura precisa de “medidas estruturantes e não de um apoio aqui e ali”
Os profissionais das artes do espectáculo estão explicitamente contemplados pelo apoio de emergência que o Governo aprovou no final da semana passada. Mas das artes visuais à literatura, passando pelo universo dos educadores culturais, há trabalhadores do sector que não sabem se é desta que encaixarão nas medidas disponíveis. E outros que reclamam uma estratégia continuada e consequente, em vez de “esmolas”.
Procurando responder à crise que se instalou na cultura, um dos sectores da economia mais afectados pela pandemia, o Governo lançou várias linhas de apoio para artistas e instituições. No documento em que as especifica – a resolução do Conselho de Ministros que aprova o Programa de Estabilização Económica e Social, publicada no sábado em Diário da República –, o executivo refere-se especificamente a profissionais independentes com “actividades correspondentes às artes do espectáculo e de apoio às artes do espectáculo, bem como aos artistas de teatro, bailado, cinema, rádio e televisão e aos artistas de circo”.
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Procurando responder à crise que se instalou na cultura, um dos sectores da economia mais afectados pela pandemia, o Governo lançou várias linhas de apoio para artistas e instituições. No documento em que as especifica – a resolução do Conselho de Ministros que aprova o Programa de Estabilização Económica e Social, publicada no sábado em Diário da República –, o executivo refere-se especificamente a profissionais independentes com “actividades correspondentes às artes do espectáculo e de apoio às artes do espectáculo, bem como aos artistas de teatro, bailado, cinema, rádio e televisão e aos artistas de circo”.