Fundação da Juventude tem bolsas para jovens arquitectos que estudem cidades
A Fundação da Juventude vai atribuir bolsas no valor de 2250 euros para financiar projectos de investigação sobre o património arquitectónico do século XX. A iniciativa dirige-se a jovens arquitectos.
De que forma o património arquitectónico do século XX marcou Portugal? É esta a pergunta à qual a Fundação da Juventude quer responder com o programa “Cidade e Património Arquitectónico do Século XX: 1910-1999”, em colaboração com a Ordem dos Arquitectos, a Fundação Millennium BCP e os municípios de Cascais, Funchal, Mafra, Maia, Matosinhos, Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia.
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De que forma o património arquitectónico do século XX marcou Portugal? É esta a pergunta à qual a Fundação da Juventude quer responder com o programa “Cidade e Património Arquitectónico do Século XX: 1910-1999”, em colaboração com a Ordem dos Arquitectos, a Fundação Millennium BCP e os municípios de Cascais, Funchal, Mafra, Maia, Matosinhos, Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia.
O concurso vai distribuir bolsas de investigação no valor de 2250 euros por cada município para jovens arquitectos até aos 35 anos com inscrição válida na Ordem dos Arquitectos. O prazo de inscrição, individual ou em grupos de três elementos, foi alargado para até 3 de Julho. Esta é a terceira edição da iniciativa que pretende “incentivar os jovens arquitectos para uma carreira profissional ligada à investigação” e “estimular a curiosidade pelo património arquitectónico e cultural das cidades de grande e média dimensão”.
O projecto tem como objectivo fazer um estudo aprofundado e uma “avaliação patrimonial” da arquitectura dos municípios no período temporal que vai desde o dia 5 de Outubro de 1910 até ao fim de 1999. O regulamento do concurso dá como exemplo de objectos de estudo os “conjuntos de edifícios ou de espaços edificados que se articulem dentro de uma determinada realidade urbana e/ou paisagística (...) que estabeleçam um itinerário ou um circuito de visita, de evidente valor cultural para a cidade ou região que, de algum modo, possam ser entendidos como um marco na história da cidade ou possam ser cruciais para o seu desenvolvimento futuro.”
Os estudos devem ainda “trazer contributos válidos e úteis para o desenvolvimento cultural, social, ambiental e/ou económico dos Municípios”.
Texto editado por Ana Maria Henriques