Como voltar à discoteca: as propostas da indústria espanhola da noite

Desde que a pandemia de covid-19 chegou a Espanha, que as discotecas, pubs e clubes foram encerrados.

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A ilha de Ibiza é conhecida pelas suas grandes discotecas Reuters/Enrique Calvo

Dançar com máscaras, beber por palhinhas e manter-se em áreas marcadas da pista de dança são algumas das propostas de segurança pós-confinamento propostas pela indústria espanhola da noite, de maneira a conseguir abrir as discotecas a tempo do Verão.

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Dançar com máscaras, beber por palhinhas e manter-se em áreas marcadas da pista de dança são algumas das propostas de segurança pós-confinamento propostas pela indústria espanhola da noite, de maneira a conseguir abrir as discotecas a tempo do Verão.

Desde que a pandemia de covid-19 chegou a Espanha, que as discotecas, pubs e clubes foram encerrados, para não falar de hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos ligados ao sector do turismo, responsável por 12% do PIB espanhol.

Com o início do desconfinamento, a Federação Nacional de Negócios de Lazer e Entretenimento (FNEOE), um grupo do sector, e o Instituto para a Qualidade do Turismo, um grupo de lobby, elaboraram directrizes de segurança enquanto esperam pela luz verde para a abertura dos espaços nocturnos.

O plano recomenda que as máscaras sejam obrigatórias na pista de dança e os clientes terão de lavar as mãos ao entrar e sair das discotecas. As pistas de dança seriam separadas de outras partes dos clubes, para que os clientes não se misturassem, e as bebidas fossem servidas apenas com palhinhas descartáveis.

Segundo a FNEOE, o sector da vida nocturna, incluindo as grandes discotecas da ilha de Ibiza, como Pacha, Amnesia e Eden, muito populares entre os turistas, produz uma receita anual de cerca de 20 mil milhões de euros.

O reinício dependerá da aprovação do Governo, que até agora só permitiu que os bares abrissem terraços ao ar livre e com capacidade limitada. Ainda não se sabe quando as discotecas poderão abrir. “Essas directrizes foram elaboradas por médicos para tentar garantir que as pessoas possam aproveitar uma parte essencial da vida espanhola de maneira segura”, esclarece Vicente Pizcueta, porta-voz da FNEOE, acrescentando que espera que as coisas regressem ao normal em Julho.