No Ponto: tripa, Ílhavo
Quem é que nunca teve que esperar na fila para experimentar a especialidade do Zé da Tripa? Foi ele que, há cerca de 30 anos, resolveu fazer bolacha americana mal cozida.
Nas praias da Costa Nova, apesar das sempre presentes bolas de Berlim e sorvetes, continua a haver procura pela chamada tripa. É um doce que nasceu em Ílhavo e evoluiu a partir da bolacha americana, cuja venda neste lugar se iniciou ainda no tempo dos sogros de José Oliveira, a actual cara deste negócio.
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Nas praias da Costa Nova, apesar das sempre presentes bolas de Berlim e sorvetes, continua a haver procura pela chamada tripa. É um doce que nasceu em Ílhavo e evoluiu a partir da bolacha americana, cuja venda neste lugar se iniciou ainda no tempo dos sogros de José Oliveira, a actual cara deste negócio.
É ele o Zé da Tripa que dá nome à casa que produz e vende o doce. E foi também ele que, há cerca de 30 anos, resolveu fazer bolacha americana mal cozida, transformando o negócio da bolacha americana, que esta família já fazia, numa produção original, um doce diferente, agora com diversos recheios.
As memórias da praia e do Verão, para muitas pessoas, também são feitas deste doce, daí que a tripa continue a ser saudosamente procurada. Neste Verão, experimente as praias de Ílhavo, petiscando uma deliciosa tripa.
A Doçaria Portuguesa
Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, “os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal”. A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce. Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.