Desconforto térmico é regra nas casas portuguesas

Análise comprovou que a generalidade das habitações portuguesas construídas antes de 2016 tem o nível mais baixo de conforto interior, segundo a escala europeia.

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Miguel Manso

São poucas as casas em Portugal onde os seus ocupantes consigam permanecer na totalidade do tempo em condições de temperatura perfeitamente confortáveis, sem recorrer a aquecimento ou arrefecimento. Os autores da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), que esteve recentemente em consulta pública, mas cuja versão final não foi ainda divulgada, comprovaram, com base na análise ao conjunto de edifícios existentes, o “expectável baixo conforto térmico nas habitações em Portugal”.

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São poucas as casas em Portugal onde os seus ocupantes consigam permanecer na totalidade do tempo em condições de temperatura perfeitamente confortáveis, sem recorrer a aquecimento ou arrefecimento. Os autores da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), que esteve recentemente em consulta pública, mas cuja versão final não foi ainda divulgada, comprovaram, com base na análise ao conjunto de edifícios existentes, o “expectável baixo conforto térmico nas habitações em Portugal”.