James Cameron já regressou à Nova Zelândia para retomar a rodagem de Avatar
Sequela da aventura no planeta Pandora vai agora ter quatro novos episódios, e o primeiro mantém a estreia anunciada para o Natal do próximo ano.
James Cameron aterrou no domingo com uma equipa técnica, artística e de produção de mais de meia centena de pessoas no aeroporto de Wellington, capital da Nova Zelândia, para retomar a rodagem da série de quatro novos filmes da saga Avatar, que tinha sido interrompida em meados de Março em consequência da pandemia da covid-19.
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James Cameron aterrou no domingo com uma equipa técnica, artística e de produção de mais de meia centena de pessoas no aeroporto de Wellington, capital da Nova Zelândia, para retomar a rodagem da série de quatro novos filmes da saga Avatar, que tinha sido interrompida em meados de Março em consequência da pandemia da covid-19.
O realizador canadiano de 65 anos e a sua equipa, que inclui o produtor Jon Landau – noticia a revista Variety –, vai ter de cumprir uma quarentena de duas semanas, respeitando as regras do Governo da Nova Zelândia, que foi dos países a impor medidas de confinamento mais apertadas em todo o mundo, e cujos bons resultados permitiram a reabertura progressiva das actividades sociais e económicas desde meados de Maio.
A autorização para a chegada de Cameron foi dada, de resto, ao abrigo de um quadro de excepção decretado pelo executivo da primeira-ministra Jacinda Ardern para projectos e passageiros de “relevante valor económico” para o país. E é fácil entender a urgência da Nova Zelândia em receber nos seus estúdios cinematográficos de Wellington e de Auckland, bem como nas suas paisagens naturais, a rodagem dos novos capítulos da história que começou, em 2009, com a viagem (em 3D) de um soldado paraplégico até um planeta imaginário, Pandora. Avatar, protagonizado por Sigourney Weaver, Sam Worthington e Zoë Saldana, tornou-se no filme mais rentável da indústria do cinema ao ultrapassar os 2,5 mil milhões de dólares de receitas (cerca de 2,25 mil milhões de euros), estatuto que manteve durante uma década, até ser batido por Vingadores: Endgame (Anthony Russo e Joe Russo, 2019).
A produção de Avatar custou 250 milhões de dólares, que o realizador de Titanic (1997) demorou quase uma década a reunir. E, avança a Forbes, deve ser esse também agora o custo de cada um dos quatro capítulos da sequela, para um total de mil milhões – ou seja, “uma pechincha”, realça a revista norte-americana de economia e negócios, lembrando que a trilogia The Hobbit (2012-14), de Peter Jackson, rendeu quase três mil milhões de dólares
Inicialmente projectada para três novos capítulos, a série Avatar irá afinal ter quatro, que serão estreados sucessivamente de dois em dois anos – e Avatar 2 mantém a sua estreia mundial anunciada para o período do Natal do próximo ano (17 de Dezembro), apresentando no elenco, além dos três nomes atrás citados, o regresso de Kate ‘Titanic’ Winslet, ao lado de Vin Diesel e David Thewlis, por exemplo.
Com a interrupção agora motivada pela covid-19 e os atrasos que a série Avatar já trazia de trás, parece ter ficado pelo caminho o outro projecto de James Cameron, The Last Train from Hiroshima: The Survivors Look Back, um documentário com testemunhos dos sobreviventes da bomba atómica lançada sobre esta cidade japonesa no final da Segunda Guerra Mundial.