Suspeito de matar colega de 23 anos fica em prisão preventiva
Rúben Couto foi ouvido este sábado no Campus da Justiça. Quando foi detido, na quarta-feira, terá admitido que matou a colega de mestrado por ciúmes.
Rúben Couto, de 25 anos, que é suspeito de matar uma colega de mestrado de 23 anos, na noite de 22 de Maio, fica em prisão preventiva. Esta foi a decisão da juíza de instrução criminal que presidiu, este sábado, ao primeiro interrogatório judicial do estudante. O suspeito chegou ao Campus da Justiça de Lisboa, onde foi ouvido, antes das 10h da manhã e saiu pouco depois das 13h.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Rúben Couto, de 25 anos, que é suspeito de matar uma colega de mestrado de 23 anos, na noite de 22 de Maio, fica em prisão preventiva. Esta foi a decisão da juíza de instrução criminal que presidiu, este sábado, ao primeiro interrogatório judicial do estudante. O suspeito chegou ao Campus da Justiça de Lisboa, onde foi ouvido, antes das 10h da manhã e saiu pouco depois das 13h.
Não quis prestar declarações. Alegou não estar em condições psicológicas para o fazer.
Rúben Couto, quando foi detido, na quarta-feira, pela Policia Judiciária (PJ), quando confrontado com alguns factos, nomeadamente os vestígios de sangue no seu carro, terá admitido que foi o responsável pelo homicídio. Terá dito que foi por ciúmes que matou a colega. Alega que tinham uma relação, mas que esta se teria reaproximado de um ex-namorado e que a matou por ciúmes.
Terá sido também nesse interrogatório que indicou o local onde se desfez do corpo e da arma do crime. O corpo da vítima foi encontrado pelas autoridades na sexta-feira. Fontes indicam que a jovem estará desfigurada e que apresenta sinais de uma agressão violenta.
O corpo foi avistado por um homem que avisou as autoridades. Estava no rio Tejo, junto ao terminal de contentores de Santa Apolónia, e foi depois transportado para um cais em Alcântara onde foram feitas as primeiras perícias e mais tarde transportado para o Instituto de Medicina Legal, onde vai ser feita a autópsia que revelará a causa da morte.
A arma, que apenas se sabe que será um objecto perfurante, também foi encontrada, mas numa zona de lodo, junto ao Cais da Matinha, onde as autoridades estiveram a fazer buscas na quinta-feira.
A estudante, natural de Elvas, terá sido morta na casa onde vivia, na zona de Marvila, em Lisboa.