Domingos Simões Pereira: “Este Governo está a assassinar a sua população”
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, denuncia o que considera ser o “golpe” de Sissoco Embaló na Guiné-Bissau. E diz que, se a sua tentativa de criar um Governo estável e capaz de governar for para a frente, “então estamos na presença de um crime perfeito”.
Um Presidente autoproclamado, um Governo saído de eleições demitido, um ultimato para que exista outro num ambiente político sem consenso e onde se disputa quem tem a maioria no parlamento. A juntar: um rapto e ameaças a quem se opõe ao poder. E o regresso do narcotráfico. A Guiné-Bissau, diz Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), está a viver “no caos”. E, “no caos, tudo pode acontecer”. “Se as instituições que cooperam com a Guiné-Bissau não trabalham no sentido de a verdade vir ao de cima, para que realmente o estado de Direito possa funcionar, estamos simplesmente a adiar os choques que vão acontecer, obviamente, com a responsabilidade, neste caso, da comunidade internacional”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Um Presidente autoproclamado, um Governo saído de eleições demitido, um ultimato para que exista outro num ambiente político sem consenso e onde se disputa quem tem a maioria no parlamento. A juntar: um rapto e ameaças a quem se opõe ao poder. E o regresso do narcotráfico. A Guiné-Bissau, diz Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), está a viver “no caos”. E, “no caos, tudo pode acontecer”. “Se as instituições que cooperam com a Guiné-Bissau não trabalham no sentido de a verdade vir ao de cima, para que realmente o estado de Direito possa funcionar, estamos simplesmente a adiar os choques que vão acontecer, obviamente, com a responsabilidade, neste caso, da comunidade internacional”.