Acertar o passo aos museus, com os ponteiros a apontar para Serpa

Encerrado desde 17 de Março, o Museu do Relógio, em Serpa, reabriu portas a 26 de Maio, de “cara lavada”.

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Aproveitando as limitações da pandemia, que impediram o acesso dos visitantes ao espaço sediado no Convento do Mosteirinho, propriedade da família Tavares d'Almeida, o museu dedicou-se a renovar as salas, com trabalhos de pintura e restauro do brasão dos Bocarro, a cargo do artista plástico Micaelo, iluminação e uma nova disposição da colecção.

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Aproveitando as limitações da pandemia, que impediram o acesso dos visitantes ao espaço sediado no Convento do Mosteirinho, propriedade da família Tavares d'Almeida, o museu dedicou-se a renovar as salas, com trabalhos de pintura e restauro do brasão dos Bocarro, a cargo do artista plástico Micaelo, iluminação e uma nova disposição da colecção.

Num espólio que reúne mais de 2600 relógios mecânicos e uma biblioteca com livros temáticos, distribuídos pelo núcleo principal de Serpa e pela extensão da colecção ao Palácio Barrocal, em Évora, é possível ver exemplares raros, como o relógio de mesa inglês do século XVII, relógios de bolso de várias épocas (num arco temporal que vai de 1676 a 1900), bem como relógios de parede, num verdadeiro retrato social que mostra “a evolução do tempo em Portugal”.

A renovação acontece no ano em que o museu celebra as suas 25 primaveras, um projecto que nasceu em 1995, fruto da paixão de António Tavares d'Almeida, com apenas “três relógios de bolso avariados que herdou do seu avô”.

As portas estão abertas de terça a sexta, das 14h às 17h30; fins-de-semana e feriados, das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30. A entrada custa 2€.