Bruxelas arrisca ficar sem Plano Marshall se países chumbarem recursos próprios

Para poder ir aos mercados financiar o novo pacote “Próxima Geração UE” que sustenta o plano de recuperação económica da UE, a Comissão precisa da autorização dos Estados-membros e da ratificação dos parlamentos nacionais para subir o tecto dos recursos próprios do orçamento. Um chumbo deita tudo por terra.

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LUSA/OLIVIER HOSLET

Antes de se fazer as contas aos milhões que vão ser distribuídos em subvenções e empréstimos pelo novo instrumento “Próxima Geração UE”, criado para apoiar os investimentos maciços e as reformas necessárias para ultrapassar a crise provocada pelo novo coronavírus, vai ser preciso contar os votos dos milhares de deputados dos 27 parlamentos nacionais de cujo acordo depende o financiamento do ambicioso plano para a recuperação e relançamento da economia apresentado pela presidente pela Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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Antes de se fazer as contas aos milhões que vão ser distribuídos em subvenções e empréstimos pelo novo instrumento “Próxima Geração UE”, criado para apoiar os investimentos maciços e as reformas necessárias para ultrapassar a crise provocada pelo novo coronavírus, vai ser preciso contar os votos dos milhares de deputados dos 27 parlamentos nacionais de cujo acordo depende o financiamento do ambicioso plano para a recuperação e relançamento da economia apresentado pela presidente pela Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.