Retoma tem de ser “mais saudável, mais verde, mais justa”: OMS lança manifesto para o pós-covid

“Já se provou que é um erro económico poupar dinheiro negligenciando a protecção do ambiente, a prontidão dos meios de emergência, os sistemas de saúde e as redes de segurança social”, alerta a Organização Mundial da Saúde.

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Qualidade de vida e respeito pela natureza são indissociáveis, diz a OMS Sara Jesus Palma

“O mundo não consegue aguentar a repetição de desastres à escada da covid-19, sejam eles desencadeados pela próxima pandemia ou pelos danos ambientais crescentes e pelas alterações climáticas. Voltar ao normal não é suficiente”, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS) num manifesto publicado esta semana. Num momento em que governos de todo o mundo investem milhões de milhões de euros na retoma económica, a OMS prescreve uma receita para um recomeço mais alinhado com a nossa saúde e a saúde do planeta, propondo mais atenção à protecção da natureza, aos serviços essenciais, à transição energética, à sustentabilidade dos sistemas alimentares e das cidades. E pedindo que se deixe de usar dinheiro dos nossos impostos para financiar a poluição.

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“O mundo não consegue aguentar a repetição de desastres à escada da covid-19, sejam eles desencadeados pela próxima pandemia ou pelos danos ambientais crescentes e pelas alterações climáticas. Voltar ao normal não é suficiente”, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS) num manifesto publicado esta semana. Num momento em que governos de todo o mundo investem milhões de milhões de euros na retoma económica, a OMS prescreve uma receita para um recomeço mais alinhado com a nossa saúde e a saúde do planeta, propondo mais atenção à protecção da natureza, aos serviços essenciais, à transição energética, à sustentabilidade dos sistemas alimentares e das cidades. E pedindo que se deixe de usar dinheiro dos nossos impostos para financiar a poluição.