Desaconselhados campos de férias com desportos de contacto e em recintos fechados. Conheça as recomendações da DGS e IPJ
Judo, ginásio e piscina podem ser actividades com algum risco associado, dizem a DGS e o IPDJ. Basquetebol, andebol ou voleibol são também desportos a evitar, bem como futebol ou râguebi, que, apesar de ao ar livre, envolvem contacto físico e partilha de uma bola.
Desaconselhamento total de actividades como judo, ginásios ou atletismo de pista coberta/musculação, aconselhamento moderado de piscina e um pouco mais permissivo para desportos como atletismo ao ar livre, golfe ou ténis.
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Desaconselhamento total de actividades como judo, ginásios ou atletismo de pista coberta/musculação, aconselhamento moderado de piscina e um pouco mais permissivo para desportos como atletismo ao ar livre, golfe ou ténis.
Foram estes os exemplos dados pelo manual lançado pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), no que diz respeito aos campos de férias para jovens - que ainda esperavam por orientações. Não há, portanto, como já tinha sugerido Graça Freitas, directora-geral da Saúde, restrições e imposições, mas sim um conjunto de recomendações que devem ser tidas em conta na decisão de cada organizador de campos de férias.
Os desportos referidos exemplificam as recomendações gerais do IPDJ: não realizar campos de férias com desportos em recintos fechados, que envolvam partilha de objectos e, sobretudo, que pressuponham contacto físico entre os participantes. Noutro prisma, apela-se à prevalência do ar livre, ao reforço de monitores e aos grupos por turnos.
Apesar de não referidos directamente no manual, basquetebol, andebol ou voleibol são, por maioria de razão, desportos a evitar, bem como futebol ou râguebi, que, apesar de ao ar livre, envolvem contacto físico e partilha de uma bola.
Os quadros em baixo permitem sistematizar a avaliação que os organizadores destas actividades devem fazer para os seus campos de férias, tendo em conta os desportos que pretendam realizar – devem procurar categorizar as actividades de acordo com risco “muito baixo”, “baixo”, “moderado”, “elevado” ou “muito elevado”.
Além das recomendações sanitárias gerais emanadas pela DGS, o IPDJ apela à “adaptação destas recomendações à especificidade de cada actividade, às condições das instalações, ao local onde decorrem e, ainda, à idade dos participantes”.
O IPDJ avança ainda que o transporte das crianças e jovens para o local do campo de férias deve ser preferencialmente individual, por parte dos encarregados de educação, e que, já no campo de férias, o transporte colectivo, durante as actividades, deve seguir as normas já veiculadas pela DGS para os autocarros.
Há a destacar, por fim, que “cada participante nas actividades deve ser portador de um kit, constituído por uma máscara de protecção individual, luvas e frasco de álcool gel”.