Olhai, senhores, esta Lisboa que parece do “antigamente, antes de o turismo ter chegado à cidade”

Aos poucos, começam a reabrir esplanadas, restaurantes, monumentos. Há quem aproveite para redescobrir algumas das zonas mais turísticas de Lisboa, agora vazias, mas entre os comerciantes domina a tristeza e a preocupação com o futuro. “Agora é esperar.”

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Delfim Fernandes é o único passageiro no eléctrico 28 à saída do Martim Moniz. Pouco falta para as 11h. Até à Graça, entram mais quatro ou cinco pessoas, todas residentes na zona. “Agora anda-se bem”, conta Delfim. “Às vezes, vai-se sozinho. Mas já estão a encher.”