A vingança de uma mulher

O que fazer com uma mulher como Ema? Pablo Larraín faz um melodrama cerebral, molecular, de uma estranheza alienígena.

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Pablo Larraín faz um melodrama cerebral, molecular, de uma estranheza alienígena

A certa altura da nossa vida vimos todos a Música no Coração e todos nos lembramos da canção que as freiras cantavam sobre a “noviça rebelde” de Julie Andrews: “o que fazer com um problema como a Maria?” Podíamos alterar isso para se aplicar ao novo filme de Pablo Larraín: “o que fazer com um problema como a Ema?”. Só que Ema não é o único problema — o problema é Ema, e o marido Gastón, e o filho adoptivo Polo, e o que fazer com este casal em desintegração quando percebemos que houve uma tragédia. E as pessoas não olham com benevolência para Ema a perguntar “o que fazer com uma estouvada como ela?”. Olham de alto.

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A certa altura da nossa vida vimos todos a Música no Coração e todos nos lembramos da canção que as freiras cantavam sobre a “noviça rebelde” de Julie Andrews: “o que fazer com um problema como a Maria?” Podíamos alterar isso para se aplicar ao novo filme de Pablo Larraín: “o que fazer com um problema como a Ema?”. Só que Ema não é o único problema — o problema é Ema, e o marido Gastón, e o filho adoptivo Polo, e o que fazer com este casal em desintegração quando percebemos que houve uma tragédia. E as pessoas não olham com benevolência para Ema a perguntar “o que fazer com uma estouvada como ela?”. Olham de alto.