O momento cosmopolita
Esta é a terceira conversa da nossa sexta memória, intitulada “A Pergunta”, dedicada aos direitos humanos.
Não houve praticamente discussão de direitos humanos na Conferência de Teerão, no fim de 1943, que juntou Roosevelt, Churchill e Estaline, e que conseguiu o acordo deste para fazer parte das Nações Unidas também após a Guerra — ficando de qualquer forma definido que haveria um direito de veto para cada um dos três governos.
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Não houve praticamente discussão de direitos humanos na Conferência de Teerão, no fim de 1943, que juntou Roosevelt, Churchill e Estaline, e que conseguiu o acordo deste para fazer parte das Nações Unidas também após a Guerra — ficando de qualquer forma definido que haveria um direito de veto para cada um dos três governos.
Dois anos depois, a Conferência de Ialta, no início de 1945, entre os mesmos três homens, foi principalmente dedicada a questões de partilhas, ou seja, de definição de esferas de influência entre cada uma das potências vitoriosas, a que se juntaria depois a China republicana, de Cheng-Kai Shek. Mais tarde, relutantemente, Churchill lá consegue agregar a França de Charles de Gaulle aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, com o mesmo veto que fora prometido antes.
Na Carta das Nações Unidas há várias referências a direitos humanos, definidos de forma vaga, mas não a uma Declaração Universal que definisse quais eram eles. O caminho que foi feito para lá chegar é o objecto deste episódio, agora que nos aproximamos no fim do nosso podcast.
Esta é a terceira conversa da nossa sexta e última memória, intitulada “A Pergunta”, dedicada aos direitos humanos.
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