De máscara e sem medo, os alunos voltam aos laboratórios: “É impossível replicar à distância o que se faz aqui”

Os alunos de mestrado e de doutoramento da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Nova voltaram ao campus para as aulas práticas. Imprimiram-se viseiras em 3D e criou-se um ventilador “simplificado” para que possa ser produzido a grande escala — e os alunos vão chegando, sem receio.

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À entrada do laboratório de nanofabricação da Faculdade de Ciências e Tecnologias (FCT), da Universidade Nova de Lisboa, está um grupo de quatro alunos a conversar, de bata vestida, luvas calçadas e máscara posta — só a máscara é novidade para estes estudantes de mestrado, o resto sempre foi obrigatório. “Já tinham saudades uns dos outros”, ouve-se alguém a comentar nos corredores quase vazios. Não se vêem há algum tempo: depois de quase três meses em casa, as aulas práticas e laboratoriais arrancaram no campus da Caparica. “Sentia falta de ver as pessoas com quem costumava ter aulas, de voltar a fazer o meu trabalho”, diz Ana Fragoso, de 24 anos. “Mas era melhor podermos estar todos cá.”