Netanyahu no banco dos réus, no início de um processo talvez interminável

Num tribunal de Jerusalém, começa neste domingo o julgamento do primeiro-ministro, acusado de “fraude, suborno e abuso de poder”. Além da sorte de um político, joga-se a solidez do Estado de Direito e da democracia israelita.

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"Bibi” Netanyahu resistiu por todos os meios ao inquérito judicial e ao processo LUSA/ADINA VALMAN / HANDOUT

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, senta-se no banco dos réus neste domingo, num tribunal de Jerusalém, na primeira audiência do seu julgamento por acusações de fraude, suborno e abuso de confiança. Será um longo processo e, com os recursos, não haverá uma decisão final em menos de três anos. Nele se joga em boa medida a solidez da democracia israelita. 

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, senta-se no banco dos réus neste domingo, num tribunal de Jerusalém, na primeira audiência do seu julgamento por acusações de fraude, suborno e abuso de confiança. Será um longo processo e, com os recursos, não haverá uma decisão final em menos de três anos. Nele se joga em boa medida a solidez da democracia israelita.