Uma vida, a dela e a nossa, atravessada pelos livros
Maria Velho da Costa morreu. Com ela, o romance contemporâneo português, e a consciência social das mulheres e dos homens, andaram de mãos dadas a fazer a revolução literária da qual, ainda hoje, estamos a aprender o vocabulário.
Maria Velho da Costa, que morreu na noite de sábado na sua casa em Lisboa, terá deixado diários por ler, porque se sabe que, até certa altura, continuou a escrever. Disse-o numa entrevista em 2013 ao PÚBLICO, falando de ter sempre consigo “um caderninho” onde ia apontando ideias ou frases, hábito que começara para poder aliviar o peso da escrita, quando a escrita começou a ser o centro do que vivia. Nunca lhe interessou publicá-los, porque a sua função era outra: aprender a viver com o que via, ouvia e vivia.
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Maria Velho da Costa, que morreu na noite de sábado na sua casa em Lisboa, terá deixado diários por ler, porque se sabe que, até certa altura, continuou a escrever. Disse-o numa entrevista em 2013 ao PÚBLICO, falando de ter sempre consigo “um caderninho” onde ia apontando ideias ou frases, hábito que começara para poder aliviar o peso da escrita, quando a escrita começou a ser o centro do que vivia. Nunca lhe interessou publicá-los, porque a sua função era outra: aprender a viver com o que via, ouvia e vivia.