A obra literária de Maria Velho da Costa, que morreu este sábado aos 81 anos, em Lisboa, reafirma de maneira poderosa um princípio proustiano: “Os belos livros são escritos numa espécie de língua estrangeira”. Desde Maina Mendes (1969), o seu primeiro romance, que se manifestou uma notável atenção à própria matéria da língua e uma capacidade sem igual, na literatura portuguesa, de pôr a literatura em estado de Babel, cruzando linguagens “ouvidas” em regiões geralmente afastadas do universo literário.
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A obra literária de Maria Velho da Costa, que morreu este sábado aos 81 anos, em Lisboa, reafirma de maneira poderosa um princípio proustiano: “Os belos livros são escritos numa espécie de língua estrangeira”. Desde Maina Mendes (1969), o seu primeiro romance, que se manifestou uma notável atenção à própria matéria da língua e uma capacidade sem igual, na literatura portuguesa, de pôr a literatura em estado de Babel, cruzando linguagens “ouvidas” em regiões geralmente afastadas do universo literário.