Angelica Garcia ainda tentou enganar-se. Ainda se aventurou com a edição de um primeiro álbum em que o tom folk do interior norte-americano tentava disfarçar o seu nome de clara ascendência latina. Claro que nada impedia que, mal saída da adolescência, reclamasse como seu um universo musical em que os movimentos de translação se faziam em torno de nomes como Neil Young, Joni Mitchell ou Cat Power. Essa poderia ser, com toda a legitimidade, a sua natureza; esse poderia muito bem ser o seu referencial, sem ter de ser obrigada a existir na conformidade com a sua linhagem familiar ou na obediência a um estereótipo de cantora descendente de mexicanos e salvadorenhos.
Opinião
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