Presidenciais: a pandemia não pode matar a democracia
Neste “mundo novo” da política portuguesa, há algo que regressa quase sem alteração, pelo menos neste momento de debate: o clima pré-eleitoral das presidenciais.
Dois meses depois de a política ter hibernado com o clima glaciar de medo que invadiu a sociedade portuguesa, trazido pela pandemia de covid-19, o degelo começou. Prestes a lançar uma nova fase de medidas, a que chama Programa de Estabilização Económica e Social, que substitui a governação de emergência para fazer face à crise de saúde pública e às suas consequências imediatas a nível socioeconómico, o Governo está mais hegemónico. A popularidade do primeiro-ministro, António Costa, está mais alta do que nunca. A oposição ainda não encontrou de novo o chão.
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Dois meses depois de a política ter hibernado com o clima glaciar de medo que invadiu a sociedade portuguesa, trazido pela pandemia de covid-19, o degelo começou. Prestes a lançar uma nova fase de medidas, a que chama Programa de Estabilização Económica e Social, que substitui a governação de emergência para fazer face à crise de saúde pública e às suas consequências imediatas a nível socioeconómico, o Governo está mais hegemónico. A popularidade do primeiro-ministro, António Costa, está mais alta do que nunca. A oposição ainda não encontrou de novo o chão.