Jogos com História: O mais negro silêncio no Riazor

Os extremos tocam-se. É frase que ouvimos muitas vezes. E para os adeptos do Deportivo da Corunha essa máxima só falha por cinco dias no calendário das efemérides. A 19 de Maio celebram a conquista do seu único título na Liga espanhola; a 14 tentam esquecer a desilusão de um campeonato falhado no último minuto.

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Jogadores do Deportivo incrédulos após o apito final do jogo contra o Valência DR

Quando a temporada 1993-94 se aproximou da sua fase decisiva, só mesmo a equipa liderada por Arsenio Iglesias podia impedir o Barcelona de Johan Cruyft de celebrar o “tetra” na Liga espanhola. Na última jornada, o “Barça” bateu o Sevilha por 5-2 e o Deportivo, com um ponto de avanço, precisava de ganhar ao Valência em casa. Aos 90 minutos, com o jogo empatado a zero, o árbitro assinala penálti contra os visitantes. O jugoslavo Miroslav Djukic parte para a bola… e falha miseravelmente. Nunca um silêncio pesou tanto como naquele dia no Estádio Riazor.

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Quando a temporada 1993-94 se aproximou da sua fase decisiva, só mesmo a equipa liderada por Arsenio Iglesias podia impedir o Barcelona de Johan Cruyft de celebrar o “tetra” na Liga espanhola. Na última jornada, o “Barça” bateu o Sevilha por 5-2 e o Deportivo, com um ponto de avanço, precisava de ganhar ao Valência em casa. Aos 90 minutos, com o jogo empatado a zero, o árbitro assinala penálti contra os visitantes. O jugoslavo Miroslav Djukic parte para a bola… e falha miseravelmente. Nunca um silêncio pesou tanto como naquele dia no Estádio Riazor.