Se houve falhas de gestão, Estado pode recuperar o que injectou no Novo Banco, diz Costa

Novo Banco dominou debate quinzenal: Rui Rio diz que o “maior crime de colarinho branco” continua por punir e Costa reitera que a torneira fechará aos 3900 milhões de euros, como acordado em 2017.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

A “falha de comunicação” entre Mário Centeno e António Costa a propósito do Novo Banco parece apagada do debate político, mas sobrou a questão de fundo: as injecções de capital na instituição. O primeiro-ministro assegurou no debate quinzenal desta quarta-feira que, se a auditoria independente vier a revelar “falhas de gestão” no banco, o Fundo de Resolução “tem toda a legitimidade” para recuperar o dinheiro que não devia ter desembolsado. A garantia foi deixada a Catarina Martins, do BE, que lançou a pergunta: “Quando a auditoria for conhecida, como é? Se tiver sido mal gerido o Novo Banco, vamos lá buscar o dinheiro?”

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A “falha de comunicação” entre Mário Centeno e António Costa a propósito do Novo Banco parece apagada do debate político, mas sobrou a questão de fundo: as injecções de capital na instituição. O primeiro-ministro assegurou no debate quinzenal desta quarta-feira que, se a auditoria independente vier a revelar “falhas de gestão” no banco, o Fundo de Resolução “tem toda a legitimidade” para recuperar o dinheiro que não devia ter desembolsado. A garantia foi deixada a Catarina Martins, do BE, que lançou a pergunta: “Quando a auditoria for conhecida, como é? Se tiver sido mal gerido o Novo Banco, vamos lá buscar o dinheiro?”