Maia adjudica empreitadas dedicadas à “mobilidade suave” no valor de oito milhões
As obras prevêem a beneficiação e alargamento de passeios existentes, a execução de novos passeios e a implantação de ciclovias.
A câmara da Maia adjudicou obras de “mobilidade sustentável” no valor de oito milhões de euros, empreitadas que incluem a construção de ciclovias, o arranjo de passeios, bem como a eliminação de barreiras, foi anunciado nesta quarta-feira.
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A câmara da Maia adjudicou obras de “mobilidade sustentável” no valor de oito milhões de euros, empreitadas que incluem a construção de ciclovias, o arranjo de passeios, bem como a eliminação de barreiras, foi anunciado nesta quarta-feira.
Em causa estão obras no centro do concelho, bem como nas freguesias do Castêlo da Maia e Águas Santas.
De acordo com nota da autarquia, as obras adjudicadas “prevêem a beneficiação e alargamento de passeios existentes, a execução de novos passeios e a implantação de ciclovias, melhorando significativamente a circulação pedonal nestes núcleos urbanizados eliminando barreiras arquitectónicas e pontos de conflito entre os diferentes modos de mobilidade, nomeadamente, o pedonal, o ciclável e o motorizado”.
“Numa altura de grande abrandamento económico provocado pela pandemia, cabe também ao Poder Local um papel estratégico de revitalização da economia”, afirma o presidente da câmara da Maia, António Silva Tiago, citado na nota.
O autarca acrescenta que com este pacote de empreitadas procura “dar um sinal aos maiatos e às empresas numa altura de grande abrandamento económico provocado pela pandemia” de covid-19.
“Não basta ser eficaz no combate à pandemia, há também que saber dizer presente quando o tecido empresarial mais precisa de nós”, refere António Silva Tiago.
O objectivo das obras é, descreve a câmara, “contribuir para a diminuição da emissão de gases nocivos para a atmosfera, designadamente de dióxido de carbono (CO2), indo ao encontro das metas definidas no acordo de Paris no âmbito das alterações climáticas”.
Soma-se “a melhoria de coexistência dos modos suaves de mobilidade, com a requalificação do espaço pedonal e ciclável”.
Também é especificado que a empreitada no Castêlo da Maia tem um prazo de execução de 13 meses e um custo de cerca de 2,9 milhões de euros, abrangendo um total de 13 arruamentos.
Quanto às obras no núcleo urbano da Maia, estas incluem beneficiações em 14 arruamentos, têm um prazo de execução de 18 meses e um custo de 3,7 milhões de euros.
Por fim, os trabalhos em Águas Santas Norte decorrerão num prazo de 13 meses com um custo de 1,3 milhões de euros num total de 10 arruamentos.