Covid-19: MP abre investigação ao caso da certificação e venda de máscaras pela Quilaban

O PÚBLICO noticiou que a certificação das máscaras fabricadas na China era inválida ou falsa, mas a empresa de João Cordeiro assegurou depois que “a certificação apresentada era verdadeira e válida e continuou verdadeira e válida através de um novo certificado”.

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O Ministério Público abriu inquérito ao caso da certificação e venda de três milhões de máscaras de protecção adquiridas pelo Ministério da Saúde à empresa Quilaban, em ajuste directo, indicou nesta terça-feira a Procuradoria-Geral da República.

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O Ministério Público abriu inquérito ao caso da certificação e venda de três milhões de máscaras de protecção adquiridas pelo Ministério da Saúde à empresa Quilaban, em ajuste directo, indicou nesta terça-feira a Procuradoria-Geral da República.

“Confirma-se a instauração de um inquérito. O mesmo corre termos na 3.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Sintra da Comarca de Lisboa Oeste”, disse nesta terça-feira, em resposta à agência Lusa, o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República.

Desta forma, a PGR confirma a abertura de investigação ao caso da certificação e venda de três milhões de máscaras de protecção individual compradas pelo Ministério da Saúde à empresa Quilaban no âmbito de um contrato por ajuste directo, no valor de cerca de 8,5 milhões de euros, assinado em 7 de Abril, durante o estado de emergência devido à pandemia.

O PÚBLICO noticiou no domingo que a certificação das máscaras fabricadas na China era inválida ou falsa,​ mas a empresa Quilaban assegurou na segunda-feira que “a certificação apresentada era verdadeira e válida e continuou verdadeira e válida através de um novo certificado”.

A Quilaban pertence ao antigo presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) João Cordeiro e fez outros ajustes directos com o Estado para o fornecimento de equipamento durante a pandemia.