A pandemia e um adversário à altura vieram atrapalhar o estado de graça de Boris Johnson
Popularidade do primeiro-ministro britânico está em queda por causa da crise sanitária e Keir Starmer tem amealhado pontos nos debates. Sem o “Brexit”, sem Corbyn e sem deputados no Parlamento para se agarrar, Johnson está mais pressionado do que nunca.
Que a pandemia do novo coronavírus apanhou de surpresa os chefes de Governo de todo o mundo e obrigou muitos deles a deixarem cair programas e prioridades políticas não é nenhuma novidade. Mas no Reino Unido a mudança do jogo foi acompanhada pela mudança do tabuleiro e de algumas peças. O “Brexit” perdeu relevo, Jeremy Corbyn deu lugar a Keir Starmer na liderança da oposição e as habitualmente apinhadas e barulhentas bancadas da Câmara dos Comuns passaram a estar vazias. Somando à nova realidade uma gestão da crise pouco convincente, é o estado de graça de Boris Johnson que parece estar a esfumar-se.
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Que a pandemia do novo coronavírus apanhou de surpresa os chefes de Governo de todo o mundo e obrigou muitos deles a deixarem cair programas e prioridades políticas não é nenhuma novidade. Mas no Reino Unido a mudança do jogo foi acompanhada pela mudança do tabuleiro e de algumas peças. O “Brexit” perdeu relevo, Jeremy Corbyn deu lugar a Keir Starmer na liderança da oposição e as habitualmente apinhadas e barulhentas bancadas da Câmara dos Comuns passaram a estar vazias. Somando à nova realidade uma gestão da crise pouco convincente, é o estado de graça de Boris Johnson que parece estar a esfumar-se.