Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva reabre ao público e recebe-o com novidades

A partir desta terça-feira, os espaços da fundação lisboeta estão prontos para voltar a acolher visitas, com novas exposições, visitas guiadas gratuitas e um percurso à medida destes tempos.

Foto
Dário Cruz

A primeira novidade da reabertura da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva é a inauguração de duas exposições temporárias: no museu, Água Pesada, composta por desenhos a grafite sobre papel, de Alexandre Conefrey; na casa-atelier, Phytographia Curiosa, um conjunto de desenhos a tinta-da-china sobre papel, de Inez Teixeira (até 20 e 1 de Setembro, respectivamente). 

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A primeira novidade da reabertura da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva é a inauguração de duas exposições temporárias: no museu, Água Pesada, composta por desenhos a grafite sobre papel, de Alexandre Conefrey; na casa-atelier, Phytographia Curiosa, um conjunto de desenhos a tinta-da-china sobre papel, de Inez Teixeira (até 20 e 1 de Setembro, respectivamente). 

Outra é o reforço da presença no museu de obras assinadas pelo artista epónimo, através da exposição Arpad Szenes (1897-1985), com seis dezenas de trabalhos produzidos entre as décadas de 1930 e 1980.

É ainda anunciada a oferta de visitas guiadas gratuitas até ao final do mês de Maio. Têm a duração de 15 minutos e realizam-se de terça a sexta-feira, mediante marcação através do endereço fasvs@fasvs.pt.

Todas as visitas “são condicionadas em número e devem obedecer às novas regras de circulação dentro dos espaços, garantindo o conforto e a segurança”, adverte a fundação. Nesse sentido, concebeu para esta fase um percurso que facilita o cumprimento da distância recomendada entre visitantes (dois metros): a entrada faz-se pela galeria grande; a saída, pelas salas das exposições temporárias.

Fora de portas, também há novidades: depois de ter sido interrompida pela pandemia, a exposição Vieira da Silva. Um Olhar Singular não só é retomada como é prolongada. Está patente nas Galerias Diogo de Macedo da Casa Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, até 26 de Julho. Com curadoria de Marina Bairrão Ruivo, directora da fundação, é uma retrospectiva composta por 64 peças, com um arco temporal que vai de 1926 a 1986. Além de pinturas, inclui esboços e estudos anatómicos de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992).

Paralelamente, mantém-se a programação online lançada durante o encerramento forçado pela pandemia. Uma das actividades é Desenhar à Flor da Pele, uma oficina de desenho de modelo nu para realizar em casa, via Zoom, sob orientação da artista Cathy Douzil (mais informações aqui).