Portugal entre os piores. Aos 15 anos, só 10% dos alunos gostam muito da escola
Grande estudo sobre a adolescência, que se repete a cada quatro anos, destaca Portugal pelo “fraco gosto” pela escola e pelo pouco exercício físico dos alunos. A nível internacional, a OMS alerta também para o agravamento de alguns sintomas relacionados com a saúde mental.
Uma queda a pique. Em 1998, quando se perguntava aos adolescentes portugueses de 15 anos se gostavam muito da escola, 29% respondiam que sim, o que nos colocava no top dos mais satisfeitos em 28 países (2.º lugar, depois da Letónia). Repetiu-se o exercício nos anos seguintes. Foi sempre a piorar. E, chegados a 2018, só 9,5% dos alunos responderam o mesmo. Em 45 países avaliados na última edição do Health Behaviour in School-aged Children (HBSC), em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estamos em 38.º lugar. Só há sete, incluindo a Grécia e a Itália, onde o desamor pela escola é ainda maior do que por cá.
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Uma queda a pique. Em 1998, quando se perguntava aos adolescentes portugueses de 15 anos se gostavam muito da escola, 29% respondiam que sim, o que nos colocava no top dos mais satisfeitos em 28 países (2.º lugar, depois da Letónia). Repetiu-se o exercício nos anos seguintes. Foi sempre a piorar. E, chegados a 2018, só 9,5% dos alunos responderam o mesmo. Em 45 países avaliados na última edição do Health Behaviour in School-aged Children (HBSC), em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estamos em 38.º lugar. Só há sete, incluindo a Grécia e a Itália, onde o desamor pela escola é ainda maior do que por cá.