Trump acusa Organização Mundial da Saúde de ser “marioneta da China”

Sobre a contribuição financeira dos Estados Unidos para a OMS, o Presidente dos Estados Unidos disse que em breve irá tomar uma decisão.

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O Presidente dos Estados Unidos tem criticado repetidamente a China LUSA/Chris Kleponis / POOL

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou esta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) de ser “uma marioneta da China”, reafirmando as críticas à gestão da crise do coronavírus. Interrogado sobre o futuro da contribuição financeira dos Estados Unidos para a OMS, Trump foi evasivo: “Vamos tomar uma decisão em breve.”

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou esta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) de ser “uma marioneta da China”, reafirmando as críticas à gestão da crise do coronavírus. Interrogado sobre o futuro da contribuição financeira dos Estados Unidos para a OMS, Trump foi evasivo: “Vamos tomar uma decisão em breve.”

O Presidente dos EUA anunciou em meados de Abril a suspensão dos pagamentos à OMS que, nas suas palavras, “devia ter percebido e provavelmente percebeu” o que ia acontecer com a pandemia de covid-19, que já infectou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, causando a morte a mais de 316 mil.

Depois de, no início do ano, ter elogiado a acção da OMS, Donald Trump tem-se desdobrado em críticas à actuação da organização, acusando-a de não ter alertado suficientemente cedo para os riscos da pandemia, de falta de transparência e de alegado favorecimento da China.

Donald Trump tem criticado repetidamente a China, por alegadamente ter encoberto o surto no período inicial. A doença transmitida por um novo coronavírus foi detectada no final de Dezembro, na cidade chinesa de Wuhan.

Depois de, em Fevereiro, a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,1 milhões). Os Estados Unidos são o país com mais mortos (ultrapassaram a barreira dos 90 mil) e mais casos de infecção confirmados (quase 1,5 milhões).