Hip-hop sou eu e és tu

Já na quarta temporada, a série canadiana é um tour de force colossal e rigoroso sobre a história de um grupo de miúdos do Bronx que um dia criou uma cultura global.

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Se documentários sobre as origens do hip-hop não faltam (um dos mais recentes, The Get Down, assinado por Baz Luhrmann, dividiu muito a crítica e o público), a verdade é que nenhum deles foi tão (exaustivamente) longe como Hip-Hop Evolution, série disponível na Netflix apresentada pelo Master of Cerimonies Shad Kabango (na série e fora dela: Shad é rapper, embora bem mais entusiasmante nos discos do que no papel tantas vezes passivo que assume nas entrevistas da série). O resultado, pese embora as deficiências inerentes a qualquer empreitada deste arcaboiço, é francamente positivo.

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Se documentários sobre as origens do hip-hop não faltam (um dos mais recentes, The Get Down, assinado por Baz Luhrmann, dividiu muito a crítica e o público), a verdade é que nenhum deles foi tão (exaustivamente) longe como Hip-Hop Evolution, série disponível na Netflix apresentada pelo Master of Cerimonies Shad Kabango (na série e fora dela: Shad é rapper, embora bem mais entusiasmante nos discos do que no papel tantas vezes passivo que assume nas entrevistas da série). O resultado, pese embora as deficiências inerentes a qualquer empreitada deste arcaboiço, é francamente positivo.