Há 12 projectos portugueses na corrida ao Prémio Jovem Talento de Arquitectura

Prémio Jovem Talento de Arquitectura seleccionou 383 projectos de estudantes de todo o mundo. Vencedores são anunciados em Setembro.

Foto

Doze projectos desenvolvidos por alunos de arquitectura de universidades portuguesas estão entre os 383 seleccionados pelo concurso do Prémio Jovem Talento de Arquitectura (YTAA), anunciou esta quinta-feira a Fundação Mies van der Rohe.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Doze projectos desenvolvidos por alunos de arquitectura de universidades portuguesas estão entre os 383 seleccionados pelo concurso do Prémio Jovem Talento de Arquitectura (YTAA), anunciou esta quinta-feira a Fundação Mies van der Rohe.

Uma exposição com os projectos candidatos será incluída na programação paralela da 17.ª Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza, com o tema How will we live together? ("Como viveremos juntos”, em tradução livre), com curadoria de Hashim Sarkis.

Nos projectos nomeados figuram 12 de quatro universidades portuguesas: Faculdade de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa, Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, Universidade da Beira Interior e Escola Superior Artística do Porto.

Da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa figuram na lista The Street as (Re)Structuring Element in the City, de uma escola em Santo António, São Tomé e Príncipe, da autoria de Andriy Shulyachuk, Water reverie, de José Pedro Serra, Made of Memories, de Rui Pedro Serra Taveira, e ainda Fragmented experiences, de Rodolfo Mauricio Capeto.

Fotogaleria
Rodolfo Mauricio Capeto Coelho

Desta universidade está também nomeado o projecto de Proteek Ahmed, A Isle on a Hill In Oporto, para a recuperação de uma zona degradada no Porto, e, de Inês Sofia Azevedo Mercê Montez, The building as an articulator at the various levels in the city of Tokyo, sobre um caso de estudo na cidade japonesa de Hammatsucho, com impacto em Tóquio.

Da Faculdade de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa foi nomeado Never work!, de Marton Peto, centrado na habitação acessível para o futuro, e o de Gabriele Paravati, intitulado Autonomy, sobre um espaço para a dança.

Da Universidade da Beira Interior surge nomeado o projecto de Laura Conde, Application of Efficient Bioclimatic Solutions in Architecture, sobre o Centro Cultural e Interpretativo de Marvila, e o projecto de Anamnesis, de Rui Esmeraldo, para um centro de observação e interpretação da paisagem da Serra da Estrela.

Da Escola Superior Artística do Porto está também nomeado o projecto de João Vasco Ribeiro de Carvalho, The journey of a project, sobre a transformação de um edifício em ruínas numa vila em Marco de Canavezes, e o projecto de Ana Rita Pinho, The black gold route, sobre património mineiro em Regoufe e Rio de Frades.

A exposição dos trabalhos ficará patente entre 29 de Agosto e 29 de Novembro deste ano no Palazzo Mora, em Veneza, segundo a organização, enquanto a cerimónia dos premiados está marcada para 22 de Setembro. Dos projectos candidatos apresentados na exposição sairão os futuros 12 finalistas e os quatro vencedores desta edição do concurso na região europeia, e também os nove finalistas e os três vencedores da edição da região da Ásia também deste ano.

Os 383 projectos de arquitectura foram apresentados por 478 estudantes de 138 escolas de arquitectura, planeamento e urbanismo. Quanto à edição da Ásia, este ano em estreia, foram apresentados 135 projectos de 190 estudantes de arquitectura de 64 universidades de 43 cidades de países parceiros estratégicos da União Europeia, nomeadamente da China, Índia, Japão e Coreia do Sul.