Um parque de estacionamento a ouvir Maria João, e a aplaudir com buzinadelas

A Fábrica Braço de Prata iniciou na noite de quarta-feira uma série de concertos drive-in. Dentro (e às vezes fora) dos seus carros, os espectadores escutaram a actuação de copo na mão e retribuíram com o que havia de mais sonoro – as buzinas.

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A 13 de Maio, na Fábrica Braço de Prata, apareceu Maria João. Foi uma aparição não diante de pastorinhos, mas de uma plateia de condutores de automóveis, como anunciou Nuno Nabais, director da Fábrica e obreiro do primeiro concerto drive-in da temporada daquele espaço (onde prosseguirão a um ritmo quase diário). Seriam as palavras finais de um discurso centrado numa ideia de religião como sinónimo de pertença a uma comunidade – e numa crítica reiterada às decisões dos governos mundiais em tempos de pandemia. A 13 de Maio, portanto, o centro cultural da zona oriental lisboeta quis comemorar a reconstrução de um lugar de encontro, recriando também o modelo de relacionamento entre músicos e público.

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A 13 de Maio, na Fábrica Braço de Prata, apareceu Maria João. Foi uma aparição não diante de pastorinhos, mas de uma plateia de condutores de automóveis, como anunciou Nuno Nabais, director da Fábrica e obreiro do primeiro concerto drive-in da temporada daquele espaço (onde prosseguirão a um ritmo quase diário). Seriam as palavras finais de um discurso centrado numa ideia de religião como sinónimo de pertença a uma comunidade – e numa crítica reiterada às decisões dos governos mundiais em tempos de pandemia. A 13 de Maio, portanto, o centro cultural da zona oriental lisboeta quis comemorar a reconstrução de um lugar de encontro, recriando também o modelo de relacionamento entre músicos e público.