O que se come no mundo nos dias da pandemia?

Programa da jornalista espanhola Verónica Zumalacárregui percorre vários países, numa viagem à distância, para olhar frigoríficos, cozinhas e listas de compras.

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Verónica Zumalacárregui dr

Sob a pandemia do novo coronavírus o mundo tornou-se estranhamente parecido em algumas coisas. O desaparecimento do papel higiénico dos supermercados, por exemplo. Ou a corrida aos alimentos enlatados e às massas. É isso que vemos (também) em Sydney, na Austrália, quando uma das convidadas da jornalista espanhola Verónica Zumalacárregui no programa Comer pelo mundo: especial covid-19 (Canal Casa e Cozinha, de 11 a 17 de Maio) nos leva até um supermercado local.

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Sob a pandemia do novo coronavírus o mundo tornou-se estranhamente parecido em algumas coisas. O desaparecimento do papel higiénico dos supermercados, por exemplo. Ou a corrida aos alimentos enlatados e às massas. É isso que vemos (também) em Sydney, na Austrália, quando uma das convidadas da jornalista espanhola Verónica Zumalacárregui no programa Comer pelo mundo: especial covid-19 (Canal Casa e Cozinha, de 11 a 17 de Maio) nos leva até um supermercado local.

Impossibilitada de viajar devido às medidas de confinamento, Verónica liga aos seus contactos em diversos pontos do mundo para saber como estão a viver e, sobretudo, como estão a alimentar-se numa altura em que saem de casa quase só para irem ao supermercado ou à mercearia. Assim, “viajamos” por Amã, na Jordânia, vamos até Nova Iorque, a China, Itália (uma Salerno de ruas vazias), Marrocos em tempo de preparativos para o Ramadão ou o Rio de Janeiro onde, pela primeira vez na sua história, o histórico hotel Copacabana Palace fechou as portas.

A amiga chinesa de Verónica mostra, com o seu telemóvel, como as pessoas já estão mais descontraídas no interior das lojas, mas também, como lhes é medida a temperatura antes de entrarem. E como todos os pagamentos são feitos por QR Code para evitar a utilização de dinheiro e até de cartões.

Armados com os seus telemóveis, os anfitriões espalhados pelo mundo (e também Verónica, no seu bairro madrileno) fazem a reportagem possível, mostrando desde as gigantescas filas de supermercado em Nova Iorque às praias desertas na Austrália. E abrem as portas dos seus frigoríficos para sabermos o que andam a cozinhar por estes dias em que, para muitos, a comida se tornou um lugar de conforto num mundo de incertezas.