Covid-19. Portugal integra ensaio clínico da OMS sobre opções de tratamento
A falta de opções “aprovadas ou suportadas por evidência clínica robusta”, para combater a pandemia de covid-19, levou à realização de “ensaios clínicos controlados” para testar “medicamentos identificados como promissores”.
Portugal aderiu ao ensaio clínico “Solidarity”, delineado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para recolher evidência científica sobre algumas opções de tratamento para a covid-19, e que vai decorrer em vários centros de investigação do país.
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Portugal aderiu ao ensaio clínico “Solidarity”, delineado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para recolher evidência científica sobre algumas opções de tratamento para a covid-19, e que vai decorrer em vários centros de investigação do país.
Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a OMS promoveu um ensaio clínico para alcançar evidência científica sobre algumas das opções de tratamento e cuja implementação reúne maior consenso junto da comunidade médica e grupos científicos especializados, sendo a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) a promotora portuguesa.
O Infarmed lembra que “ainda não tem nenhum medicamento autorizado para o tratamento” da infecção por SARS-CoV-2. No entanto, “actualmente, existem vários medicamentos candidatos”. A autoridade reforça ainda que o conhecimento científico adquirido, até ao momento, sobre estes medicamentos no tratamento da covid-19 é limitado.
A falta de opções “aprovadas ou suportadas por evidência clínica robusta”, para combater a pandemia de covid-19, levou à realização de “ensaios clínicos controlados, que permitam recolher provas científica da utilização dos medicamentos que têm sido identificados como mais promissores”.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 282 mil mortos e infectou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios, segundo um balanço da agência de notícias AFP. Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.144 pessoas das 27.679 confirmadas como infectadas, e há 2.549 casos recuperados, de acordo com a Direcção-Geral da Saúde.