“Estávamos na aldeia e começou a morrer todo o mundo”
Uma estrada, uma decisão política, madeireiros ilegais, o “garimpo”, evangelizações, a sobrevivência dos povos indígenas mantém-se hoje tão difícil como noutros séculos. O avanço da dita civilização continua a levar violência, doenças e morte à Amazónia.
Muitos indígenas da América morreram durante o século XX e ainda hoje sucumbem à epidemia colonizadora, sem capacidade no corpo para resistir aos vírus trazidos pelo denominado progresso. Além da sanha de madeireiros, “garimpeiros”, criadores de gado, latifundiários, de traficantes de droga e exércitos de libertação, que vão matando os índios ao ritmo do desejo de exploração das suas terras, a população indígena vai sendo sucessivamente dizimada pelas doenças trazidas de fora.