Fenprof quer testes à covid-19 a comunidade escolar

Realização dos testes deverá ser feita antes do regresso a aulas presenciais a 18 de Maio, defende a Federação Nacional de Professores.

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Para Mário Nogueirra corre-se o risco de perder o que foi alcançado no confinamento LUSA/PAULO NOVAIS

A Federação Nacional de Professores lançou nesta sexta-feira uma petição para conseguir que “toda a população escolar” seja testada antes do regresso às aulas presenciais, que deverá acontecer a 18 de Maio. “A realização de testes a toda a população escolar antes do retorno à actividade presencial é fundamental para não deitar a perder tudo o que se ganhou com o confinamento”, frisa a Fenprof.

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A Federação Nacional de Professores lançou nesta sexta-feira uma petição para conseguir que “toda a população escolar” seja testada antes do regresso às aulas presenciais, que deverá acontecer a 18 de Maio. “A realização de testes a toda a população escolar antes do retorno à actividade presencial é fundamental para não deitar a perder tudo o que se ganhou com o confinamento”, frisa a Fenprof.

Numa nota enviada à comunicação social, esta estrutura sindical lembra que, “ainda antes do encerramento de todas as escolas surgiram casos em algumas que, por essa razão, tiveram de fechar imediatamente”. “Recorda-se que, inclusivamente, o Senhor Presidente da República decidiu, e bem, cumprir o período de quarentena depois de ter entrado em contacto com os alunos da Escola Secundária de Idães, em Felgueiras, escola que teve de encerrar por ordem das autoridades de saúde porque um aluno estava infectado”, acrescenta ainda.

O que acontecerá a partir de 18 de Maio “será a partilha de espaços entre jovens adolescentes ou crianças, que podendo estar infectados, provavelmente serão assintomáticos e um grupo de trabalhadores docentes e não docentes que, para além da idade (muitos acima dos 60 anos), poderão ter doenças que tendo saído dos chamados grupos de risco (diabetes e hipertensão), ou outras, podendo não os tornar mais vulneráveis em relação ao contágio, fragilizam-nos muito mais em caso de infecção”, alerta.

Esta semana um grupo de cerca de 30 professores de 11 escolas dirigiu uma carta a Marcelo Rebelo de Sousa dando conta que muitas escolas “não têm condições” para reabrir os seus espaços.