Covid-19: Jardins Efémeros de Viseu poderão ter edição dupla em 2021
Não sendo possível realizar o festival na data prevista, em Julho, e o que acontecerá a partir de 30 de Setembro é ainda uma incógnita, a organização considerou “muito mais prudente” fazê-lo apenas no próximo ano, com dezasseis dias ao invés de oito.
A organização dos Jardins Efémeros espera poder, em 2021, dar à cidade de Viseu uma edição alargada deste festival multidisciplinar, com dezasseis dias ao invés de oito e sem haver risco de contágio de covid-19. “Estamos em conversações com a Câmara Municipal de Viseu para que, no próximo ano, consigamos fazer duas edições numa”, afirmou esta sexta-feira Sandra Oliveira à agência Lusa, acrescentando que a Direcção-Geral das Artes “já considerou uma boa ideia” esta proposta.
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A organização dos Jardins Efémeros espera poder, em 2021, dar à cidade de Viseu uma edição alargada deste festival multidisciplinar, com dezasseis dias ao invés de oito e sem haver risco de contágio de covid-19. “Estamos em conversações com a Câmara Municipal de Viseu para que, no próximo ano, consigamos fazer duas edições numa”, afirmou esta sexta-feira Sandra Oliveira à agência Lusa, acrescentando que a Direcção-Geral das Artes “já considerou uma boa ideia” esta proposta.
Como não é possível realizar o festival na data prevista, em Julho, e o que acontecerá a partir de 30 de Setembro (data do fim da proibição de realização de festivais) é ainda uma incógnita, a organização considerou “muito mais prudente” fazê-lo apenas no próximo ano.
"A missão deste projecto é transformar a cidade através da cultura e da arte e promover, em espaço público, as relações sociais e emocionais das nossas gentes. Portanto, só através da relação física e empática com a população é que nós cumpriremos os nossos desígnios”, explicou.
Sandra Oliveira está confiante de que a Câmara de Viseu, que financia o festival, concordará com a sua proposta, até porque será boa para todos. “É uma forma de ajudar os artistas, os técnicos, toda a gente que estava envolvida e que terá a sua receita, podendo articular com as instituições bancárias o prolongamento de uma dívida”, referiu.
Por outro lado, num “momento de crise, um festival gratuito será sempre uma mais-valia para a cidade e para as suas gentes": “Será um momento de desafogo e de relaxe, já com condições de segurança, esperamos nós, que nos proporcionem uma relação física com o público, sem freios, que promova a sociabilidade e que cumpra a missão deste projecto”, frisou.