FPF promove campeões distritais e cria III Liga em 2021-22

Serão 96 clubes distribuídos por oito séries. Objectivo? Aumentar a competitividade e criar espaço de afirmação para o talento nacional.

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rui pedro soares

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai criar em 2021-22 a III Liga, um novo terceiro escalão, acima do Campeonato de Portugal, ao qual vão subir, já na próxima época, os campeões distritais.

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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai criar em 2021-22 a III Liga, um novo terceiro escalão, acima do Campeonato de Portugal, ao qual vão subir, já na próxima época, os campeões distritais.

Em comunicado, a FPF dá conta da reestruturação do terceiro escalão do futebol nacional - abaixo das duas competições profissionais, I Liga e II Liga -, que, em 2020-21, vai contar com 96 equipas, mais 24 do que em 2019-20.

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Este “alargamento” resulta da despromoção de duas equipas da II Liga, nomeadamente Cova da Piedade e Casa Pia, dos 70 emblemas que se mantiveram, uma vez que não houve descidas aos distritais, dos 20 promovidos das competições regionais e de quatro novas equipas B.

Os 96 clubes vão ser organizados em oito séries de 12 equipas, nas quais os campeões vão apurar-se para o acesso à II Liga, os quatro seguintes (do segundo ao quinto) para o acesso à III Liga e os últimos quatro (do nono ao 12.º) são despromovidos aos distritais.

As duas vagas para o segundo escalão vão ser disputadas em duas séries de quatro equipas, subindo o vencedor de cada uma delas. Já o acesso à III Liga prevê oito séries de quatro clubes, colocando os dois primeiros na nova competição.

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O número de clubes a disputar as competições não profissionais, III Liga e Campeonato de Portugal, vai “reduzir-se até 76”, em 2023-24.

De acordo com a FPF, a III Liga vai ser disputada por 24 clubes em 2021-22 e 2022-23, sendo reduzida a 20 em 2023-24, enquanto o Campeonato de Portugal vai contar com 60 em 2021-22 e 56 em 2022-23 e 2023-24.

A FPF aponta como objectivos “assegurar o maior número possível de projectos equilibrados”, aumentar a competitividade, melhorar a qualidade de jogo, aproximar os adeptos do futebol local e “criar espaços de desenvolvimento para o jovem jogador português”.

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“A FPF acordou com o Sindicato dos Jogadores que os profissionais destas competições terão como valor de remuneração base o salário mínimo nacional [actualmente 635 euros]. Além desta medida, a taxa de jogo sofrerá uma redução significativa e haverá ajustes no valor de inscrição de jogadores”, conclui a FPF.