Carlos Lopes: “É fundamental o perdão da dívida para os países menos avançados”

Carlos Lopes, antigo director da Comissão Económica da ONU para África, está pessimista sobre o impacto económico da covid-19 e considera que Cabo Verde será um dos países mais afectados.

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"Do ponto de vista africano, temos de ter uma estratégia para com a China porque há várias razões políticas para a China perdoar a dívida", diz Carlo Lopes Andreia Gomes Carvalho/PÚBLICO

Carlos Lopes anda muito atarefado. Além de participar num grupo de economistas convocado pela ONU para analisar a questão das dívidas públicas, está a ajudar o presidente da comissão da União Africana nos seus vários contactos, nomeadamente com o FMI e a União Europeia. Está ainda a delinear uma estratégia para a covid-19 para um banco regional africano. A somar, apesar de a Nelson Mandela School of Public Governance da Universidade da Cidade do Cabo estar encerrada por causa da pandemia – a África do Sul é o país mais atingido do continente –, o economista guineense que liderou a Comissão Económica das Nações Unidas para África, está a dar uma série de masterclasses online. A de sexta-feira passada, sobre “Como será a África contemporânea na próxima década?”, esgotou.

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Carlos Lopes anda muito atarefado. Além de participar num grupo de economistas convocado pela ONU para analisar a questão das dívidas públicas, está a ajudar o presidente da comissão da União Africana nos seus vários contactos, nomeadamente com o FMI e a União Europeia. Está ainda a delinear uma estratégia para a covid-19 para um banco regional africano. A somar, apesar de a Nelson Mandela School of Public Governance da Universidade da Cidade do Cabo estar encerrada por causa da pandemia – a África do Sul é o país mais atingido do continente –, o economista guineense que liderou a Comissão Económica das Nações Unidas para África, está a dar uma série de masterclasses online. A de sexta-feira passada, sobre “Como será a África contemporânea na próxima década?”, esgotou.