Isenção de pagamento de estacionamento nas ruas de Lisboa mantém-se
Nível de retoma das actividades económicas e progressivo regresso à normalidade possível ditarão quando fará sentido regressar à fiscalização nas zonas reguladas por parquímetros. EMEL perdeu, pelo menos, dez milhões de euros de receita durante estado de emergência.
A isenção do pagamento de estacionamento nas ruas de Lisboa e o uso de parques por residentes com dístico vão manter-se, por agora. O nível de retoma das actividades económicas e o progressivo regresso à normalidade possível ditarão quando fará sentido regressar à fiscalização nas zonas reguladas por parquímetros e parques sob gestão da EMEL.
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A isenção do pagamento de estacionamento nas ruas de Lisboa e o uso de parques por residentes com dístico vão manter-se, por agora. O nível de retoma das actividades económicas e o progressivo regresso à normalidade possível ditarão quando fará sentido regressar à fiscalização nas zonas reguladas por parquímetros e parques sob gestão da EMEL.
A garantia foi deixada pelo presidente da EMEL, Luís Natal Marques, num artigo publicado no site Motor 24 na sexta-feira, que não avançou com uma data concreta para o fim da isenção. “A data será alinhada com a Câmara Municipal de Lisboa e quando se mostrar pertinente o regresso à actividade, o que estará dependente da celeridade com que as actividades económicas regressarem à normalidade e as questões inerentes à mobilidade se voltarem a colocar no espaço urbano”, disse.
Nessa entrevista, Natal Marques avançou ainda que, durante o estado de emergência, decretado para conter a propagação da covid-19, a empresa municipal que gere o estacionamento da capital perdeu cerca de dez milhões de euros em receitas, devido à suspensão da cobrança.
Já esta segunda-feira, a autarquia respondeu nas redes sociais a alguns munícipes com dúvidas sobre o pagamento do estacionamento, dizendo que, por enquanto a situação continua sem alterações e que logo que haja alterações serão comunicadas.
O PÚBLICO tentou ainda ligar, durante a manhã, para o call center da EMEL (211 16 30 60), mas após várias tentativas e largos minutos de espera ninguém atendeu.