Fábrica da PSA em Mangualde reabre a 6 de Maio

Regresso ao trabalho será gradual e por turnos. Grupo das marcas Peugeot e Citroën tinha quase 1000 trabalhadores em layoff.

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A segunda maior fábrica de construção de carros em Portugal vai regressar ao trabalho no dia 6 de Maio, quarta-feira. O início do desconfinamento e a reabertura do retalho automóvel eram condições que o grupo PSA (Peugeot-Citroën) pretendia ver satisfeitas para chamar parte dos trabalhadores de volta à fábrica de Mangualde, que estava fechada desde 18 de Março.

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A segunda maior fábrica de construção de carros em Portugal vai regressar ao trabalho no dia 6 de Maio, quarta-feira. O início do desconfinamento e a reabertura do retalho automóvel eram condições que o grupo PSA (Peugeot-Citroën) pretendia ver satisfeitas para chamar parte dos trabalhadores de volta à fábrica de Mangualde, que estava fechada desde 18 de Março.

Será “um reinício gradual”, diz o director industrial da unidade portuguesa daquele grupo francês, Yann Vincent.

“Com a actividade industrial a ser impulsionada pela actividade comercial, que é o nosso segundo critério, vamos relançar, de forma gradual e segura, o nosso aparelho industrial (...). Estes dois critérios irão guiar as nossas decisões durante as próximas semanas e meses”, diz aquele responsável.

Foram aplicadas mais de 100 medidas de segurança para lidar com a pandemia e os riscos de contágio neste regresso ao trabalho. O grupo aplicou em Portugal lições aprendidas em Wuhan, a cidade chinesa onde a pandemia começou e onde a PSA tem três fábricas.

Durante semanas de planeamento, os responsáveis de Mangualde analisaram e discutiram com colegas chineses os protocolos seguidos na China, que já viveu este desafio de retomar a actividade económica.

“No dia 6 de Maio terão início os trabalhos de preparação nas unidades de ferragem e pintura e, a partir de 7 de Maio, estarão em laboração todas as áreas de produção”, garante José Luís Alonso Mosquera, director do Centro de Produção de Mangualde.

Cerca de 1000 trabalhadores estavam em layoff e nem todos regressam já ao trabalho. Como a empresa já tinha explicado, os três turnos diários regressarão à vez e à medida que as cadeias de abastecimento se recompõem e a procura regressa à cadeia comercial.

As medidas postas em prática incorporam as recomendações feitas por autoridades nacionais como a Autoridade para as Condições do Trabalho e Direcção-Geral da Saúde. Incluem também contributos da Comissão de Trabalhadores e foram auditadas e aprovadas pelo Groupe PSA, cujas unidades europeias retomarão a actividade entre 4 e 11 de Maio (a partir de 11 de Maio em França), segundo diz a empresa em comunicado.