CDS ataca concentração da CGTP e diz que “quem manda” perdeu o respeito

Na sexta-feira, o líder do PSD disse que a iniciativa da CGTP foi “inaceitável”. Este sábado, as críticas chegaram também dos centristas.

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LUSA/ANTONIO COTRIM

O presidente do CDS-PP atacou este sábado as concentrações promovidas pela CGTP-IN no Dia do Trabalhador, na sexta-feira, advertiu que “quem manda” perdeu o respeito daqueles que obedecem e considerou que “calamidade é mesmo o estado” do país.

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O presidente do CDS-PP atacou este sábado as concentrações promovidas pela CGTP-IN no Dia do Trabalhador, na sexta-feira, advertiu que “quem manda” perdeu o respeito daqueles que obedecem e considerou que “calamidade é mesmo o estado” do país.

Estas críticas foram feitas por Francisco Rodrigues dos Santos numa nota que publicou na rede social Facebook a propósito da forma como a CGTP-IN assinalou na rua o 1º de Maio, quando o país se encontra em estado de emergência por causa da pandemia de covid-19.

“Quando os que mandam perdem o respeito, os que obedecem perdem a disciplina. Se o entrudo para o estado de calamidade é isto, então a calamidade é mesmo o estado a que isto chegou”, escreveu Francisco Rodrigues dos Santos.

Sem nunca se referir especificamente ao Governo, ou às autoridades de saúde, o presidente do CDS-PP apontou uma desigualdade no cumprimento das normas sanitárias para a contenção da pandemia de covid-19 entre “os que podem tudo” e “os que não podem nada”.

“Se o vírus fizesse greve, os portugueses não estariam confinados em casa, não se encontrariam proibidos de se despedir dos seus familiares que morreram, não deixariam de abraçar os seus filhos, pais e avós, não teriam levado um corte nos rendimentos, não ficariam desempregados, não passariam fome, não fechariam o seu negócio, e não estariam impedidas de celebrar o 13 de Maio”, referiu o presidente do CDS-PP.

Ainda na sexta-feira, também Rui Rio e o eurodeputado do PSD Paulo Rangel deixaram duras críticas à iniciativa de rua.