Hacker suspeito de ataque à Altice e ao Benfica ficou em prisão preventiva
Jovem de 19 foi ouvido esta quinta-feira para primeiro interrogatório judicial. O facto de ser reincidente terá contribuido para a decisão de ficar em prisão preventiva.
O jovem de 19 anos, conhecido como Zambrius, e que alegadamente estará ligado ao grupo de hackers CyberTeam e que é suspeito de ter realizado vários ataques informáticos, ficou em prisão preventiva.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O jovem de 19 anos, conhecido como Zambrius, e que alegadamente estará ligado ao grupo de hackers CyberTeam e que é suspeito de ter realizado vários ataques informáticos, ficou em prisão preventiva.
Detido pela Polícia Judiciária na quarta-feira, o jovem que é de nacionalidade portuguesa, é suspeito de ter realizado vários ataques informáticos a sites do Estado e a empresas, como a Altice Portugal.
O suspeito, de 19 anos, será ainda o responsável por piratear o site do Benfica e o da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).
O arguido, apurou o PÚBLICO, é alegadamente o responsável pelo grupo CyberTeam em Portugal e tem antecedentes por crimes de idêntica natureza.
Zambrius é um dos 23 arguidos que foram acusados, no âmbito do processo da Operação Caretos.
O julgamento começou em Março, mas teve de ser interrompido por causa da pandemia da covid-19. Em causa estão crimes de sabotagem informática, associação criminosa, acesso ilegítimo. Trata-se sobretudo de jovens que, na sua maioria são autodidactas.
Aliás, na comunidade de hackers, Zambrius não é tido como um perito e os seus ataques são considerados básicos.
Quando foi detido, no âmbito da “operação Caretos”, Zambrius tinha 16 anos e por isso cumpriu tempo num centro Educativo. Terá lá ficado cerca de dois anos.
Há cerca de um ano que as autoridades vigiavam a actividade do suspeito, que depois de ter levado acabo ataques no 25 de Abril acabou detido.